Bem-vindo/a ao blog da coleção de História nota 10 no PNLD-2008 e Prêmio Jabuti 2008.

Bem-vindos, professores!
Este é o nosso espaço para promover o diálogo entre as autoras da coleção HISTÓRIA EM PROJETOS e os professores que apostam no nosso trabalho.
É também um espaço reservado para a expressão dos professores que desejam publicizar suas produções e projetos desenvolvidos em sala de aula.
Clique aqui, conheça nossos objetivos e saiba como contribuir.

terça-feira, 15 de abril de 2008

O 11/09 sobre outro olhar: Loose Change 2ª Edição

"Loose Change - 2nd Edition" (2006), dirigido por Dylan Avery (Louder Than Words) é um dos mais polêmicos documentários sobre o 11 de Setembro.

O vídeo apresenta informações que se contrapõem as falas oficiais dos políticos e da mídia corporativa, tais como vídeos transmitidos pelas cadeias de televisão nas primeiras horas após os atentados; evidências científicas e testemunhos dos sobreviventes.

Para Dylan e para os professores, especialistas e testemunhas que depõem no vídeo, os verdadeiros terroristas nunca estiveram escondidos no Afeganistão nem no Iraque: eles estão no poder, tanto nos EUA como nos seus regimes aliados. Assim como as verdadeiras motivações do 11/09 são o lucro, a guerra, o encobrimento de ações corruptas e uma justificativa para se deflagar a guerra por recursos naturais, notadamente o petróleo do Iraque.

"Teoria da conspiração"? Para os produtores de Loose Change não é uma teoria quando se consegue prová-la.

Assistam o vídeo.




Chamo a atenção para uma das últimas entrevistas registradas no final do vídeo. Nela o professor universitário
Barrett, da Universidade de Winsconsin é questionado sobre a pertinência de ensinar a seus universitários a história do Islã e propor reflexões sobre o 11/09.
É impressionante como os repórteres e âncoras da Fox impedem o professor de falar e explicar-se. O professor Barrett se mostra bem seguro e tranqüilo e acaba por enfrentá-los.



De todo modo é assustador como este tipo de mídia, adepta de uma versão oficial é truculenta em sua forma de impô-la a todo custo aos telespectadores e a total falta de disposição dela de ouvir o outro lado.
Após esta entrevista o republicanos pediram a cabeça do professor Kevin Barrett, seu curso foi cancelado e seu contrato rescindido. O professor se defendeu no New York Times:

Barrett se defendeu – e a seu curso - em carta ao New York Times:

“Num curso de introdução ao Islã é completamente apropriado dedicar uma semana ao questionamento da estrutura, a história e a influência da guerra ‘contra o terror’, tal como as percebem os muçulmanos e os que não são muçulmanos. O fato de que entre 60% (segundo pesquisa Pew, de maio de 2006) e 89% (segundo o canal Al-Jazeera, outubro de 2003) de muçulmanos e telespectadores de Al-Jazeera pensarem que a teoria dos 19 ‘seqüestradores árabes’ é uma mentira, me parece interessante e penso que merece investigação e análises críticas. Do mesmo modo, o fato de que 42% dos americanos crê que o Relatório da Comissão sobre o 11 de Setembro é uma farsa (segundo pesquisa Zogby, de maio de 2006) e que metade dos nova-iorquinos pensa que altos servidores públicos do governo cometeram traição e conspiração para matar em massa em 11 de setembro de 2001 (Zogby, agosto de 2004) é algo que merece uma análise crítica, tanto no New York Times como nos círculos acadêmicos. Já que há uma boa quantidade de críticos do Relatório da Comissão, que parecem ter argumentos razoáveis e citam provas que não se podem descartar às pressas, é imprescindível estudar suas afirmações à luz do exame crítico”.
Barrett também recebeu ameaças da Fox. Em seu programa, O’Reilly (um dos entrevistadores da Fox) criticou os diretores da Universidade de Wisconsin, onde lecionava Barret. Disse que se fosse em sua Universidade, ele “estaria boiando no rio Charles, rumo ao porto”.



Para saber mais:
http://stj911.org/
http://911scholars.org/
http://patriotsquestion911.com/
http://www.truthaction.org/
http://911research.wtc7.net/essays/gopm/index.html
http://911blacklist.org/?p=51
Blog do Mello (Onu e 11/09)
Blog do Mello (Republicanos pedem a cabeça do professor Barrett)

Um comentário:

é disse...

Do Blog do Vi o mundo de domingo 20/04/2008:
http://www.viomundo.com.br/voce-
escreve/new-york-times-pentagono-
treinou-comentaristas-da-tv-americana/
NEW YORK TIMES: PENTÁGONO "TREINOU" COMENTARISTAS DA TV AMERICANA

Atualizado e Publicado em 20 de abril de 2008 às 09:43

SÃO PAULO - O jornal americano New York Times denuncia neste domingo que o Pentágono treinou comentaristas militares que trabalham para emissoras americanas com o objetivo de espalhar a versão oficial sobre a guerra do Iraque e o combate ao terrorismo. De acordo com o jornal, o governo Bush usou seu controle sobre informação exclusiva como instrumento para influenciar a informação que chega ao público americano através de emissoras de rádio e de televisão.

Seria como se, no Brasil, os tucanos reunissem os comentaristas da TV Globo, da Folha de S. Paulo, do Estadão e da Veja em uma sala para dar a linha editorial que deveria ser seguida por eles. Pensando bem, isso é desnecessário, uma vez que só continuam no emprego aqueles que reproduzem o que querem os prepostos do PSDB nas redações.

O jornal também revelou que alguns comentaristas têm ligação com empresas que recebem contratos do Pentágono, mas não informaram isso nem aos empregadores, nem ao público. O Times citou especificamente o analista Barry McCaffrey, da rede NBC, que fez parte do Comitê para a Libertação do Iraque, criado com o encorajamento da Casa Branca em 2002 para defender a derrubada de Saddam Hussein. McCaffrey também é da diretoria de empresas que receberam contratos oficiais.

Os dados foram obtidos pelo jornal através de ação judicial em que obteve 8 mil páginas de documentos do Pentágono, nas quais os comentaristas são citados como "força multiplicadora de mensagens" - que poderiam ajudar o governo a disseminar "temas e mensagens" para que milhões de americanos "formassem suas próprias opiniões."

O programa do Pentágono, além de repassar informação exclusiva para os comentaristas amigos, também promovia visitas oficiais a instalações das quais os jornalistas são mantidos à distância, como a prisão de Guantánamo, em Cuba.

Um porta-voz do Departamento de Defesa disse que exige muita imaginação acreditar que militares aposentados iriam se prestar a servir de "marionetes" do Pentágono.